Detro RJ

FISCALIZAÇÃO DO DETRO BATE RECORDE DE APREENSÕES EM MAIO


Fiscalização do Detro bate recorde de apreensões em maio
O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) bateu em maio um recorde com 655 apreensões dentro da atuação do Projeto Estado Presente, com ações diárias de fiscalização na Região Metropolitana e no Interior, que representam um crescimento de 404% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram apreendidos 130 veículos. Nos últimos três meses, foram feitas cerca de 1200 apreensões e lavradas 2732 infrações, gerando uma expectativa de arrecadação de R$ 3.466.800,00 para os cofres do Estado. Com o Projeto Estado Presente, o Detro implantou 17 pontos de fiscalização na Região Metropolitana e no Interior os quais contam, ainda, com o reforço de equipes volantes que cobrem outras áreas com ações-surpresa. Os fiscais do Detro têm apoio das polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal, Detran, além das secretarias de Fazenda, Meio Ambiente e Saúde e das guardas municipais dos municípios conveniados. – Estes números refletem fielmente nosso propósito de acabar com a ambiência da ilegalidade no Estado Rio, posição defendida firmemente pelo governador Sérgio Cabral. O Detro faz a sua parte e espera que os demais setores contribuam também para isso – afirma o presidente do Detro, Rogério Onofre. Fiscalização na Capital – Na próxima semana, Onofre encaminhará ao governador Sérgio Cabral a proposta para a fiscalização conjunta do transporte de passageiros no município do Rio. As ações na Capital devem seguir o modelo implantado nas linhas intermunicipais, com dez pontos fixos de fiscalização nas estradas do Mendana, Portela e Itanhangá, avenidas Santa Cruz, Rodrigues Alves e Presidente Vargas, Largo da Taquara, Ilha do Governador, Geremário Dantas e Praça Saens Peña. Em cada um desses pontos, um ônibus equipado com ferramentas de informática, semelhante aos que atuam hoje no Projeto Estado Presente, funcionará como escritório móvel interligado às bases de dados da Polinter, Detran, Abin e Polícia Civil para agilizar as ações. – Este é um projeto de suma importância, que transcende o Detro, pois dará à população maior sensação de segurança a partir da forte presença policial nestas áreas. Com a atuação nestes moldes não serão combatidas somente as ilegalidades no transporte, mas também, outros tipos de crime – afirma Rogério Onofre, que estima colocar a ação em prática logo após os jogos Pan-Americanos. Esta fiscalização só será possível graças a convênio recentemente assinado pela Prefeitura do Rio com o governo do estado, através do Detro. Este tipo de convênio foi implantado por Rogério Onofre em sua primeira gestão e já atende a 56 municípios, sendo que o Rio foi o último a aderir a esta proposta. – É lamentável que o Rio não tenha tomado esta decisão há mais tempo em função de ingerências políticas. Mas, diante da integração proposta pelo governador Sérgio Cabral, o prefeito Cesar Maia finalmente aderiu à fiscalização conjunta, que deverá contar com cerca de 400 homens. Irei sugerir a participação mais efetiva do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança e da Polícia Federal, além da Força Nacional, pois na Capital o sistema de transporte clandestino está diretamente ligado ao crime organizado – afirma Rogério Onofre. O presidente do Detro lembra que, até o momento, a fiscalização do transporte municipal de passageiros na cidade do Rio é de responsabilidade da Subsecretaria Municipal de Transportes (Subto), mas que, a partir da assinatura do convênio, o departamento dará seu apoio. Ele diz que a situação é grave e que está preocupado que empresas legalizadas deixem de operar no Rio, diante da ameaça dos clandestinos, tal como aconteceu no município de Magé, na Baixada Fluminense. – O município poderia ter iniciado a fiscalização nas linhas que circulam dentro de seus limites, pois neste âmbito tem a mesma autoridade conferida ao Detro nos itinerários intermunicipais. Mas ao longo de anos, nada foi feito neste sentido. Talvez as autoridades municipais temessem os riscos que ações deste tipo representam, já que o domínio dos clandestinos está nas mãos do tráfico e da máfia dos caça-níqueis. São mais de 100 mortes decorrentes de disputas entre as quadrilhas, mas o Detro e o governo Sérgio Cabral vêm demonstrando que ameaças não detêm o combate à bandalha e nós estamos prontos a contribuir com o município para tentar reverter o quadro hoje instalado – promete Onofre.

Postado por: Erro ao ler autor em 01/06/2007 19:22:26